16 maio, 2007

Mentira!?

Li algo interessante hoje:

“--Então... o que quer saber a respeito de mentiras, minha querida?
-- Não sou uma mentirosa. Tento me levantar novamente, e agora estou esfolada, exposta.
--Eu te digo sobre mentiras:
Há mentiras brancas e mentiras negras, e muitos tons de mentiras cinzas. Mas algumas mentiras são justificáveis: mentiras ditas por bondade, mentiras para preservar a dignidade, mentiras que simplificam a dor...
Todos são mentirosos, querida.
Olha aquilo acontecer, ela está prestes a contar pra amante algo claramente falso:
“—Só quero que saiba que o que quer que tivesse acontecido na reunião de hoje, nós ficaríamos bem!”
Observe os gestos: como se tocam intimamente, como evitam os olhares e cobrem as suas bocas. Elas lambem os dentes e seguram os queixos, embelezam suas histórias com detalhes a mais...“


A minha opinião é: as mentiras brancas e as pouco pigmentadas são como o toque de pimenta que se pode dar ao chocolate: não tira o sabor, apenas vive, realça, da graça.
As mentiras saudáveis do dia-a-dia que nos fazem viver. Não nos consomem ou corroem apenas nos fazem viver nos poucos sonhos que temos.

Tudo é uma questão de sensibilidade. A sensibilidade é um dom.
Todos possuem os seus dons, mas, só os mais espertos sabem usá-los a seu favor.
E só com o dom poder distinguir a maldade da vontade de viver mais.